CASA DE POEMAS! BEM VINDOS!

Iluminada é à casa de poemas
Sonhos brotam de suas nuas paredes
Na casa de poemas, o impulso em abrangência
De sua vontade em inquietação repousante.

Na casa de poemas o silencio é sossego
é sempre madrugada em afagos da imaginação
Os sentimentos perfumam as sensações
Emoçõees a pulsar em ardor das chamas

Na casa de poemas o tempo se faz ideias
A vida se distingue no expresso do verbo
Na velocidade das pulsações de seu paradigma
Na fronteira do imensurável, no elo d'alma poesia!

Lufague



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

DISTINTOS LADOS HABITAM MEU SER!



Em meu lado esquerdo...
Habita o lado meio delinquente,
O lado enfadonho, delituoso, delirante,
O lado aborrecido, fastidioso, tedioso e maçante,
É o meu lado prosaico, sem grandeza ou elevação
O lado que me deixa sempre feio o mundo.

Em meu lado esquerdo...
Habita o lado natureza triste
De emoções sombrias e negras lágrimas
É o lado carente, despropositado,
Desacertado, essencialmente indelicado
Mal inspirado, e mal realizado

Mas o meu lado esquerdo...
Mesmo sendo adverso,
Não consegue impugnar, nem resistir
Ao meu outro lado, mais forte e mais ágil
Meu lado franco, leal, aprumado,
Meu lado integra destro, meu lado direito.

O meu lado direito...
Que desfruta de satisfação,
Que reconhece a sorte que lhe é favorável
O lado intimamente contente, abençoado,
Venturoso e afortunado, fértil em imaginação
Alegrete que aviva as cores e os amores.

O lado benevolência, de doçura...
Condolência e compaixão,
O lado embriagado de felicidade
E assim os meus lados, esquerdo e direito
Em paralelos, de lês a lês, de extremo a outro
Em inteira completude, mas...canhota sou.

Lufague

sábado, 18 de setembro de 2010

AUTOESTIMA!


Imagem net


AUTOESTIMA!
Eu comigo mesma no meu maior apreço
Eu em minha consideração,valiosa essencial.
Eu em meu favorável conteúdo interno,
Acumulado de um lúdico tempo.

Sou eu e meu humor adaptado
As diversidades de meu cotidiano.
Sou eu afastando a tristeza “Num chega pra lá”.
Sou eu a tirar com vontade os espinhos da rosa.

O querer embriagar-me na sede de viver
O querer revelar o interior confiante de meu rosto
Na segurança intima de meu atrevimento.

Eu em unidade de espírito, confiança,
Afeição intima, entre meu imo e meu âmago.
Eu e a valorização de mim mesma.

Lufague